O Economês DIÁRIO
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
DIFERENCIAÇÃO DE PRODUTOS
domingo, 1 de setembro de 2013
http://www.redetv.com.br/getVideo.aspx?cdVideo=357829&autostart=1
http://www.redetv.com.br/getVideo.aspx?cdVideo=357828&autostart=1
Ciro, só você mesmo!
Excelente entrevista, particularmente não votaria... mas a contribuição ao país é incalculável.
sábado, 31 de agosto de 2013
Vagamente Economista
Sério? E teu professor do fundamental não ensinou não?
Aiiii, como se economista servisse somente pra isso!!
Tanto que a gente estuda pra entender e questionar Smith, Ricardo e tolerar Marx e ouvir essas vagas "baboseiras" soltas por ai...
Terminar monografia.... digo até que tem mais futuro!
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
EMPRESA, INDÚSTRIA E MERCADOS
sexta-feira, 28 de junho de 2013
Questões - Teoria do Desenvolvimento Agrícola
terça-feira, 25 de junho de 2013
A MILITARIZAÇÃO DA QUESTÃO AGRÁRIA NO BRASIL
terça-feira, 18 de junho de 2013
A gota que faltava
Um povo que agora reclama com o "dono" do Brasil pelo excesso na emissão, quer quebrar a impressora e secar o reservatório com a tinta que imprimiu irracionalmente tantas cédulas e distribuiu pelas mãos de um falso Robin Hood.
" Polvo" do meu Brasil, pátria- amada - independente SIM!
sábado, 18 de maio de 2013
Aposentado planta 16 mil árvores em áreas abandonadas na zona leste de SP
quarta-feira, 15 de maio de 2013
Por ai...
Total atividade!
terça-feira, 14 de maio de 2013
A EMPRESA TRANSNACIONAL
segunda-feira, 13 de maio de 2013
A Politica Ambiental
domingo, 12 de maio de 2013
O Problema da seca no Nordeste não é a falta de água.
O Nordeste brasileiro é detentor do maior volume de água represado em regiões semi-áridas do mundo. São 37 bilhões de metro cúbicos, estocados em cerca de 70 mil represas. A água existe, todavia o que falta aos nordestinos é uma política coerente de distribuição desses volumes, para ao atendimento de suas necessidades básicas.
O projeto do governo, remanescente de uma idéia que surgiu na época do Império, visa ao abastecimento de cerca de 12 milhões de pessoas no Nordeste Setentrional, com as águas do rio São Francisco. Ele foi idealizado para retirar as águas do rio através de dois eixos (Norte e Leste), abastecer as principais represas nordestinas e, a partir delas, as populações. Hoje, as obras estão praticamente paralisadas, com alguns trechos dos canais se estragando com o tempo, apresentando rachaduras.
O projeto é desnecessário tendo em vista os volumes d´água existentes nas principais represas nordestinas. Da forma como o projeto foi concebido e apresentado à sociedade, com o dimensionamento dos faraônicos canais, fica clara a intenção das autoridades: será para o benefício do grande capital, principalmente os irrigantes, carcinicultores [criadores de camarão], industriais e empreiteiras.
A solução do abastecimento urbano foi anunciada pelo próprio governo federal, através da Agência Nacional de Águas (ANA), ao editar, em dezembro de 2006, o Atlas Nordeste de Abastecimento Urbano de água. Nesse trabalho é possível, com menos da metade dos recursos previstos na transposição, o beneficio de um número bem maior de pessoas. Ou seja, os projetos apontados pelo Atlas, com custo de cerca de R$ 3,6 bilhões, têm a real possibilidade de beneficiar 34 milhões de pessoas, em municípios com mais de 5.000 habitantes.
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Plano Bresser x Plano Verão – Uma análise critica do período
corrigia os salários de três em três meses.
Vale ressaltar que foi mantida uma política fiscal com taxa de juros positiva para incentivar a poupança. Como política de curto prazo o Plano Bresser teve êxito, inclusive conseguiu equilibrar a balança comercial, mas com o aperto nos preços, a indústria se sentiu desestimulada a produzir por conta do aumentos nos custos.O desequilíbrio de preços fez com que a inflação voltasse novamente, pois as pressões das classes trabalhadora e industrial que resultou em ganhos de reajustes para várias categorias começando pelos funcionários do governo e se espalhou para todas as classes.
E em dezembro de 1987, o plano não conseguiu controlar mais o déficit público, apesar de ser este seu objetivo principal.Impossibilitado de tocar a política monetária em virtude de interesses contrários do governo Sarney, não o permitindo manter a austeridade fiscal, Bresser pede demissão e assume o Ministro Maílson da Nóbrega que já inicia propondo uma política econômica sem medidas drásticas, tenta conviver com a inflação fazendo ajustes localizados, essa política foi denominada de "Feijão com Arroz", a qual deveria evitar a hiperinflação. Porém em 1988 a inflação chega a 933% e o governo lança mais um plano econômico.
E em 15 de janeiro de 1989, Plano Verão determina o corte de três zeros; criando o "Cruzado Novo" mais um congelamento de preços é extinta a correção monetária e o plano propõe a privatização de algumas estatais e cortes nos gastos públicos, onde os funcionários contratados nos últimos cinco anos seriam exonerados. Os cortes não aconteceram ficaram somente no papel. O governo não realizou nenhum ajuste fiscal, as discussões no congresso sobre o período do mandato de presidente impediram qualquer tentativa de medidas mais austeras
Material de Apoio
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Efeito da energia mais barata na inflação será 'significativo' - diz BC

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, avaliou nesta quarta-feira (12), durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal, a redução do custo da energia elétrica em 2013, anunciada pelo governo, terá efeito "significativo" e "expressivo" sobre a inflação. Entretanto, não citou números, dizendo que o detalhamento será feito somente no relatório de inflação, marcado para o fim de setembro.
A redução do preço da energia elétrica, segundo o governo, será resultado de cortes em encargos embutidos na conta de luz e da renovação de contratos de concessão. A queda na tarifa de energia elétrica para a alta tensão, ou seja, grandes empresas consumidoras, vai variar de 19,7% a 28%. Para o consumidor residencial, a queda no custo de energia vai ser de 16,2% a partir de 2013.
Nesta terça-feira (11), o ministro da Fazenda, Guido Mantega, informou que espera um impacto de 0,5 ponto percentual a um ponto percentual na inflação de 2013. "Calculando também os impactos indiretos. Isso é muito importante para 2013. As medidas que estão sendo tomadas, todas elas vão estimular investimentos, vão estimular o consumo, e, com isso, o Brasil vai ser um dos poucos países no mundo, no ano que vem, que vai crescer mais do que 4%", disse o ministro na ocasião.
Corte de Encargos
Segundo informações do governo, serão eliminados da conta de luz dois dos encargos setoriais incidentes: a Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) e a Reserva Geral de Reversão (RGR). Já a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) será reduzida a 25% de seu valor atual. Em 2011, foram arrecadados R$ 5,571 bilhões com a CCC e outros R$ 2 bilhões com a RGR. Já com a CDE, foram arrecadados R$ 3,313 bilhões.
Criada na década de 1970, a CCC é usada para custear o combustível usado por usinas termelétricas para gerar energia na região Norte do país, onde o sistema elétrico não está integrado ao resto do país. O valor do encargo é calculado a partir da diferença entre os custos para gerar energia nos sistemas integrado e isolados, e a cobrança é rateada entre todos os consumidores do país.
A Reserva Global de Reversão (RGR), por sua vez, tem como finalidade financiar a expansão e a melhoria dos serviços de energia elétrica. O valor é calculado sobre os investimentos feitos por cada concessionária e administrado pela Eletrobrás.
Já a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que teve seu valor reduzido a 25% do atual, é usada para subsidiar as tarifas de energia dos consumidores de baixa renda e o programa Luz para Todos. O custo é rateado entre todos os consumidores atentidos pelo Sistema Interligado Nacional, e o valor das cotas é calculad pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Fonte: G1. Acessado em 12/09/2012
domingo, 9 de setembro de 2012
O Nordeste Brasileiro: contraponto inacabado da acumulação
"Em muitos casos, a raiva contra o subdesenvolvimento é profissional. Uns morrem de fome, outros vivem dela, com generosa abundância.”
(Nelson Rodrigues)
Com a criação da Sudene (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste) em 1959 com a implantação de um projeto de combate aos males que assola a população nordestina. Embora as mudanças ocorridas, sobretudo de natureza urbano-industrial, constata-se a pertinácia da pobreza e acintosas desigualdades sociais, submetendo vastos contingentes populacionais, conformando uma espécie de institucionalização da marginalização econômica e da alienação social.
Em 2002, segundo dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), deduziu-se que das pessoas de 10 anos e mais, com rendimentos, 48,24% recebem até um salário mínimo e se apropriam, tão somente, de 14,83 % da renda total auferida por aquele segmento populacional. Por outra lado, considerando-se os rendimentos superiores a 20 salários, que representam apenas 1,34% do total de pessoas, que se apropriam de 19,05% da renda total. O rendimento médio mensal deste último segmento é nada menos que 36,6 vezes maior que o do primeiro. Este quadro de disparidade de renda revela um índice de Gini da ordem de 0,582 e, ainda mais, admitindo-se uma linha de pobreza igual a um salário mínimo vigente no período de referência da pesquisa R$ 200,00, temos que 48,97% dessas pessoas têm renda abaixo da mesma, expressando um hiato de pobreza igual a 22,69% de acordo com o Banco Mundial (2004).
Pesquisa realizadas em 2004 mostram o perfil da população economicamente ativa (PEA), 42,42% recebem no máximo um salário mínimo, 25,5 % estão em situação de subemprego, 25,5% são pessoas não remuneradas. Os analfabetos funcionais, ou seja aqueles que não possuem instrução formal ou têm menos de um ano de estudos representam 24,95% da população. É possível que 10,0 milhões de pessoas constituintes da força de trabalho nordestina se encontram exercendo ocupações que apenas permitem a sobrevivência nos limites possíveis da resistência humana, numa situação inconcebível de marginalização social, tendo-se em conta a modernização ocorrida no Brasil e no Nordeste, em particular nos últimos cinquenta anos. (Ferreira, 2002)
A questão da seca e do excesso de mão de obra nordestina não é um problema de hoje é algo que vem sendo discutido há muito tempo, o próprio estado tem buscado soluções para acabar com esse entrave que assola a região. No entanto as alternativas tem se mostrado ineficientes e a cada ano que passa a triste realidade não muda, na TV os noticiários relatam episódios semelhantes (escassez de recursos hídricos, queimadas, fome, pragas na plantação, perca da colheita). A questão não é o desconhecimento do problema, talvez seja o descaso, culpa de uma ideologia fatalista propagada pelas elites beneficiadora da situação vigente, seja pelo poder da dominação de um povo através de relações clientelistas que mantém até os tempos atuais figuras típicas de um nordeste ainda colonial, como o conhecido coronel e seus currais.
O processo de industrialização iniciado no Brasil à partir de 1930, moldou um “novo” Brasil a crise de 29 contribuiu de certa forma a implantação de uma nova dinâmica que deixava de lado o histórico manufatureiro brasileiro e obrigava- o a dar espaço a uma nova fase que tem como centro o setor industrial. Essas transformações privilegiaram beneficiaram alguns regiões, e em maior escolas, aquelas que já possuíam estrutura para desenvolver a reprodução ampliada do capital, como foi o caso da região Sudeste. Por causa desse fator a região Nordeste pode sair à frente das demais, principalmente do Nordeste que estava mergulhado em um Estado de semi-estagnação econômica, política e social.
A industrialização tardia no nordeste se deu por conta da falta de estrutura física da região. A relação de exploração capital humano, a predominância da agricultura de subsistência, tornava cada ainda mais distante a ideia de industrialização. Segundo Ferreira, foi o não interesse imediato por modificações estruturais nas relações produtivas que implicassem melhorias nas condições de trabalho, e consequentemente, em aumentos de produtividade, em grande medida, se fundamentava na existência de grande disponibilidade de terras cultiváveis que possibilitava sistemática expansão da fronteira agrícola. Além da baixa tecnologia utilizada para o cultivo, o êxodo rural foi decisivo para as pressões salariais.
É nesse contexto que estar inserida os fundamentos da desigualdades sociais entre as regiões.