segunda-feira, 16 de maio de 2011

A origem da Moeda





Com a revolução agrícola e conseqüentemente a divisão social e especialização do trabalho, as trocas que antes eram feitas através da troca direta (escambo) que tinha como característica a dupla coincidência, passou por uma grande revolução, adotando bens econômicos como intermediário de troca, porém esses bens que serviam como intermediários de troca tenham que ter características que o promovesse a tal finalidade como: aceitação geral por parte da sociedade, conversibilidade entre outros. De inicio as mercadorias deveriam ter valor de uso, ou seja, deveriam ser útil. Sendo este comum e geral passavam a ter valor de troca, ambos acabavam por confundir-se. Assim o valor de uso servia como garantia para o valor de troca facilitando nas transações.

A maior parte das moedas-mercadorias não preenchiam as características essenciais da moeda. A utilização de metais possibilitou a cunhagem, por meio do qual se verifica seu peso e se garantia sua circulação além da possibilidade de cobranças de impostos (senhoriagem) pelo Estado. A progressiva substituição de metais não nobres pelo ouro e pela prata (em geral definidos como metais monetários por excelência) decorreu fundamentalmente dessas razões. Além de atenderem de forma mais satisfatória as funções principais da moeda, esses dois metais preciosos possuem características intrínsecas que se ajustam de modo mais perfeito, comparativamente a quaisquer outra mercadoria, ás características essenciais que a moeda deve preencher.

Com o aumento das atividades econômicas e conseqüentemente maior número de transações econômicas as moedas metálicas tornam-se inconvenientes devido as dificuldades de transporte de grandes valores e riscos de roubo. Ademais, as relações comerciais só poderiam se desenvolver se caso houvesse a criação de uma moeda mais flexível. E foi após o renascimento, os comerciantes, forçados por essas circunstâncias, passaram a recorrer as casas de custódia que poderiam guardar, sob garantia metais monetários e outros valores a difusão dessa forma de moeda pode-se dar por conta das relações comerciais entre as cidades italianas e região de Flandres por meio das chamadas Feiras de Champagne.

domingo, 15 de maio de 2011

Não escondo que Micro I e II foram terríveis, noites sem dormir, dedicação total e incompreensão imensa... Não quero culpar professores, mas não entendo de onde veio tanto pavor e notas baixas. A Micro III já me preocupava antes mesmo de começar o semestre, mais eis que tudo mudaaaaa, tô amando a disciplina, adorando... apaixonada!

domingo, 1 de maio de 2011

Para estudiosos, Política não deve ser vista como profissão


“Tem que mostrar serviço”. A exigência, tão comum na cobrança popular sobre a atuação dos representantes políticos escolhidos democraticamente, talvez não se encaixe no fundamento das atividades dos prefeitos, governadores, presidentes, parlamentares. E ser político não é profissão, não é classe trabalhadora e sua remuneração não se encaixa nos moldes capitalistas de geração de renda. Esta é uma visão de especialistas na área, que apontam que tal modelo tende a assegurar a participação plural e o caráter temporário da função.

O cientista político Josênio Parente observa que seria inadequada uma

comparação dos políticos com a classe trabalhadora, devendo a função dos políticos ser sempre representativa e não prestadora de serviços. A visão deturpada, inclusive, estaria ocupando cada vez mais espaço na interpretação e na prática política, o que, para ele, é hoje um debate primordial para a reforma política que toma forma no Congresso Nacional.


O sociólogo Valmir Lopes destaca que o político profissional foi sendo criado ao longo da história. “Tanto que, no passado, o mandato não era remunerado. O salário foi (implementado) somente no século XX”, aponta. A atribuição financeira aos políticos, afirma Lopes, trouxe junto a possibilidade de pessoas de menor poder aquisitivo também se candidatarem. “Antes disso, somente membros da elite poderiam ser membros do Parlamento”, explica.


No Ceará

No Ceará, a maioria dos políticos acumulam trabalho político-partidário com o trabalho profissional. O vereador que ocupa há mais tempo uma cadeira na Câmara Municipal de Fortaleza, Iraguassú Teixeira (PDT), por exemplo, acumula as funções de médico e parlamentar municipal desde 1988. Ele diz, por exemplo, que foi a própria atuação profissional que o encaminhou para a militância política. “Eu, como médico, já sou político. Sempre fui um crítico do sistema de saúde”, afirma o parlamentar.

Sessões plenárias, encontros com eleitores, eventos em comunidades, elaboração de matérias e mais as atividades do partido casam, muito bem, para ele, com os atendimentos médicos em seu consultório particular e em postos do sistema de saúde pública onde atua.


O pedetista nota que os projetos de lei, umas das principais produções dos parlamentares, surgiriam, justamente, de provocações por meio da circulação dos representantes políticos por outros espaços.



O quê

ENTENDA A NOTÍCIA
A atuação política pode até não ser formalmente considerada uma profissão. Entretanto, não faltam pessoas que fazem dela uma carreira, seja apenas para suprir interesses pessoais, seja para atender às demandas sociais.

PROFISSÕES NO CE
Bancada federal, Câmara Municipal e Assembleia Legislativa
Advogado: 12; médico: 24; professor: 8; engenheiro: 6; jornalista: 3; administrador: 3; agropecuarista: 1; auditor fiscal: 1; cientista político: 1; cirurgião dentista: 1; comerciante: 4; comerciário: 1; economista: 3, estudante, filósofo: 1; fisioterapeuta ocupacional: 1; industrial: 1; padre: 1; pedagogo: 2; psicólogo: 2; empresário: 12; educadora popular: 1; agropecuarista: 2; técnico em contabilidade: 2; servidor público: 2; pastor: 2; conselheiro tutelar: 1; técnico em agronomia: 1; contador: 1; universitário: 1; vendedor: 1; administrador: 3; engenheiro agrônomo: 2; delegado: 1; radialista: 4; fisioterapeuta: 1; geólogo: 1; enfermeira: 1



Fonte: Jornal o Povo