sexta-feira, 6 de setembro de 2013

DIFERENCIAÇÃO DE PRODUTOS

         
             A hipótese de homogeneidade dos produtos é essencial para definição da concorrência perfeita. Neste arcabouço analítico, como os consumidores consideram os produtos idênticos (os substitutos perfeitos), a ocorrência de preços distintos não permite à empresa com preço superior realizar vendas, pois os consumidores optam por adquirir apenas da empresa com menor preço. Por isso, quando são considerados mercados sem diferenciação de produtos, respeitando as demais condições competitivas, o preço é único, sendo definido pelo mercado. As empresas são tomadoras de preços (Prince takers), já que não podem influenciar o preço de mercado e, na verdade, se deparam com curvas de demandas perfeitamente elásticas.
            Os produtos são diferenciados segundo diversos aspectos como: local da oferta, qualidade do produto ou percepção da marca. Rigorosamente, basta que os consumidores percebem os produtos como diferentes, isto é, que tenham preferências subjetivas distintas, para ocorrer diferenciação de produtos.
            Com a diferenciação de produtos decorre de fatores subjetivos, qualquer listagem das possibilidades de diferenciação é incompleta. Em linhas gerais, os produtos são diferenciados conforme os seguintes atributos: especificação técnicas, desempenho ou confiabilidade; durabilidade; ergonomia  design; estética; custo de utilização do produto; imagem e marca; formas de comercialização; assistência técnica e suporte ao usuário; financiamento aos usuários.
            Há setores que apresentam vocação maior para diferenciação, condicionada às características do produto (tecnológicas e possibilidades de uso). Embora a introdução de um produto novo dependa, antes de tudo dos critérios de avaliação dos consumidores. Existem dois tipos de diferenciação de produto: horizontal e a vertical.
            Quanto aos modelos de competição monopolista existem dois modelos locacionais para exemplificar: o Modelo da Cidade Linear e o Modelo da Cidade Circular.

            Os modelos locacionais, tais quais o modelo de Chamberlin, admitem hipóteses muitos restritivas, constituindo-se, sobretudo, em um esforço de formalização. Joe Bain, em 1956 considerava a vantagem de diferenciação de produto das fontes de diferenciação à dinâmica das industrias. A diferenciação surge como resultado de uma inovação de produto que propicia poder de monopólio para as empresas inovadoras, dando lugar a lucros extraordinários. A competição pela diferenciação acaba atuando de três formas: aumenta as vendas de uma empresa em particular; atua sobre a demanda de mercado como um todo, incorporando novos consumidores; e garante a sobrevivência da empresa no mercado. Neste sentido, a diferenciação é ao mesmo tempo, uma arma agressiva, na medida em que a empresa está buscando garantir uma demanda maior para seus produtores, e defensiva, porque é uma forma de garantir sua posição no mercado em que atua.

domingo, 1 de setembro de 2013

Uma aula de economia, politica e arrogância em tom Cearense!!

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Ciro, só você mesmo!

Excelente entrevista, particularmente não votaria... mas a contribuição ao país é incalculável.