domingo, 26 de julho de 2009

Utilitarismo Puro X Utilitarismo Eclético: Os Escritos de Bastiat e Mill


Doutrinas tentaram mostrar como os interesses dos pobres, eram idênticos ao dos proprietários, dos ricos e dos poderosos. Thompson e Hodgshkin adotaram a perspectiva da teoria do trabalho. Acreditavam que, enquanto os produtores imediatos de riqueza – os trabalhadores- não tivessem controle algum sobre os meios de produção, o conflito de classes seria inerente ao capitalismo.Observa-se a influência radical ou socialista da perspectiva da teoria do Trabalho da Economia Política clássica difundiu-se rapidamente de 1820 a 1850, os socialistas começaram a exercer considerável influência sobre os crescentes movimentos da classe operária neste mesmo período.

No livro Principles of Political Economy, de John Stuart Mill, tentar manter as perspectivas da utilidade e do trabalho no mesmo corpo das doutrinas econômicos, já Economic Harmonies, de Frédéric Bastiat representava o produto final, em quase todos os aspectos essenciais, do utilitarismo econômico puro e levado às suas lógicas.

Os socialistas tiveram suas idéias como base para a Economia Política clássica inglessa.Através dos escritos de Thompson e Hodgskin, essas doutrinas econômicas penetraram no movimento de Ownem, na Inglaterra, mas foi na França que as ideias socialistas se difundiram com maior rapidez.

Pode-se –ia dizer que o socialismo se originou igualmente de ideias inglessas e francessas, muito embora as doutrinas econômicas tenham se originado quase todas na Inglaterra. Em 1830 na França surge as corporativas sociais, através de Charles Fourier , que pregava que em uma economia capitalista, só cerca de um terço do povo realmente realizava trabalho socialmente útil, sendo que os outros dois terços ou eram dirigidos para ocupações inúteis, pela corrupção e pela distorção causadas pelo sistema de mercado ou eram parasitas inúteis.

Em 1840, o socialista francês Pierre Joseph Proudhon (1809 -1865), populariza o termo “A propriedade é um roubo”, achando ele que a propriedade era a “mãe da tirania”. Com os direitos de propriedade eram, simplesmente, conjuntos de privilégios especiais para poucos e de restrições e proibições gerias para as massas. Para Proudhoin a sociedade ideal rejeitava não só as relações de propriedade capitalista como também a industrialização, ele acreditava em uma época áurea da agricultura em pequena escala e de produção artesanal, na qual cada agricultor e cada operário possuiriam seu próprio capital e ninguém viveria apenas da propriedade.

O utilitarismo em Bastiat

A influência do socialismo francês estava se difundido , expandindo-se rapidamente e foi através desse conceito que Frédéric Bastgiat ( 1801-1850), procurou mostrar o lado positivo da propriedade privada, do capital, do lucro e da distribuição da riqueza existente- em geral o capitalismo concorrencial e laissez-faire. A utilidade sempre prevalece. Bastiat baseou-se nos pensamentos de Condillac que afirma que o fato de uma troca ser feita é o lucro,ou seja, toda troca irá representar dois ganhos para a humanidade. Sendo o utilitarismo unânime, a troca voluntária é um dos poucos aspectos da vida social no qual existe essa unanimidade entre as pessoas que interagem socialmente. Tanto a exigência de unanimidade quanto seu cumprimento no ato da troca são de grande importância para a moderna economia neoclássica, onde todas as interações econômicas, políticas e sócias dos seres humanos se reduzem a atos de troca

Utilidade e Troca

Se tudo que venha satisfazer as nossas necessidades classificassemos como “utilidade”, existiram assim dois tipos de utilidade:

Um deles nos é oferecido pela providência, sem qualquer custo para nós; o outro tipo insiste, por assim dizer, sem ser comprado com esforço. Assim o principio universal da ação humana era este: “Nosso interesse próprio é tal que, constantemente, procuramos aumentar toda a nossa satisfação em relação ao nosso esforço” ( Hunt, cap. 8, pg. 171).

Bastiat argumentou ainda sobre o paradoxo da água e do diamante de Smith. Já que a natureza nos dava alguma utilidade, como a oferecidad gratuitamente pela água, sendo que quase toda a utilidade dos diamantes nos era oferecida através de muita dor utilidade esta chamada de onerosa. Os objetos que ofereciam utilidade onerosa eram os que exigiam esforço humano para serem produzidos. Esse esforço humano produtivo era por ele chamado de serviço. Um homem isolado executaria todos os serviços produtivos para si próprio, mas sua existência seria precária e seu bem-estar material seria reduzido. Os homens viviam em sociedade porque podiam, com isso, dividir o trabalho, especializar-se, aumentar a produção e trocar os frutos da maior produção. Assim, em sociedade, os homens executavam serviços, ou esforço produtivo, para os outros. A troca era, em realidade, uma troca de serviços que aumentava, inevitavelmente, a utilidade dos homens em relação ao que eles podiam conseguir, se prestassem serviços produtivos apenas a si próprios. Logo, em uma sociedade de troca, o serviço era definido por Bastiat como um “esforço de um homem, ao passo que a necessidade e a satisfação eram de outro”.

Portanto, esse esforço produtivo, significa dores suportadas pelas pessoas para que houvesse produção.

Bastiat e a Defesa da Propriedade Privada,Capital,Lucros e Renda da Terra

Bastiat defendia a propriedade privada da terra, na qual os proprietários de terras não recebiam renda alguma, simplesmente em virtude das qualidades naturais, não aproveitadas e virginais de terra. Toda renda era devida às melhorias feitas pelo homem no solo. A terra seria então, capital que não podia ser movimentada da mesma maneira que os instrumentos e as máquinas. A dor e o esforço dos proprietários de terras acabavam sendo parecidos com a dor e o esforço dos capitalistas: eles sofriam por terem de entregar suas terras para serem trabalhadas por outros, para receber renda, em vez de deixá-los ociosos.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Diversidade Cultural como base de uma cultura global comum de Sustentábilidade



Com a mudança do interesse da ciência, tivemos como resultado uma mudança na cultura. Fomos criados a partir de mecanismos que anulam qualquer sinal de afetividade, preservando-se o individualismo, ignorando qualquer conceito que derive do coletivo, estamos o tempo todo preocupados, apenas com coisa que nos diz respeito, esquecendo dessa forma o bem comum, a satisfação coletiva.Portanto se faz necessário uma base cultural comum de tolerância na sociedade global. Esta base abre então um espaço para ricas variações em expressões culturais de culturas e subculturas. Afinal vivemos em 2009, já estamos acostumados ao ouvir falar em diversidade em bem comum.
Dessa forma é necessário abraçarmos essa causa, buscando esse “tal” desenvolvimento sustentável que tanto ouvimos falar, a ética global é componente inseparável nessa tarefa. A ciência não é apenas mais um recurso, ela deve ser explorada devemos usar todos os recursos que disponíveis visando minimizar os efeitos que a exploração inadequada tem proporcionado para o meio ambiente e encontrar assim caminhos que nos leve ao real desenvolvimento, desenvolvimento este que não visa apenas o econômico.
Cultura e ciência se fazem necessário neste processo, pois são ferramentas que nos proporcionam conhecimento, capacidade de raciocinar, auto critica e abertura às idéias de outros.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

A ciência como uma base para a sustentabilidade e a sustentabilidade como princípio de ordenação para a ciência


O desenvolvimento sustentável surge a partir de questões que ainda não haviam sido levantas pelos teóricos do crescimento e do desenvolvimento como Adam Smith, Ricardo e Marshal. Segundo Barrabas (1999), desenvolvimento sustentável é aquele que atende as necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de gerações futuras satisfazerem suas próprias necessidades, levando-nos a questionar sobre os limites do crescimento.
E é nesse contexto que se é inserida a ciência que tem a função de expandir horizontes, uma ciência critica que nos leva a descobrir o nosso papel na sociedade, visando assim uma perspectiva à longo prazo de relações sustentáveis para o convívio em sociedade.
A ciência numa forma completa é necessária para o desenvolvimento global sustentável, baseando-se em idéias estimuladoras do processo de crescimento econômico, que busca oferecer uma melhor qualidade de vida para a população. Isso é essencial para evitar que os recursos naturais se tornem escassos para a humanidade no futuro ou que venham ocorrer entraves para o desenvolvimento da economia. A partir das idéias de Karl – Erik, podemos concluir que a ciência se desenvolverá e mudará no processo, já que o desenvolvimento é tão profundo que mudará a maneira de fazermos perguntas e organizarmos o conhecimento na ciência.

segunda-feira, 1 de junho de 2009



"Não será provavelmente um bom economista
quem não é nada mais do que isso."
                                                              Alfred Marshall

Saudações...

Bom você  deve estar se perguntando qual é o intuito desse blog...
Vejamos serei objetiva!
Aqui neste espaço postarei temas que me chamam atenção, para que possam ser explorados.
Serão os mais diversos desde de economia mundial, crise, pensamentos de grandes economistas, economia e meio ambiente, desenvolvimento sustentável e até desenvolvimento regional porque não?!