sábado, 4 de setembro de 2010

A essência da Obra


Maquiavel não atingiu seu objetivo, mas sua contribuição para a historia é significativa. Consegue distinguir a política da moral e essa separação mostra o estado com valor obsoluto, acompanhado da idéia pessimista da natureza do homem e da sua condição. O filosofo Hobbes baseia-se no pecado original e no dogma da natureza decaída para explicar a natureza do homem Maquiavel não esconde sua admiração pelos indivíduos impetuosos da selva social e formulam essa teoria para aqueles que nasceram com o dom de governar, que sabem agir no momento certo e que controla a imensa maioria cuja o destino é ser governada.

Seus escritos contradiz com o seu comportamento em vida era um homem alegre e que prezava o amor e amizade.E a minoria que domina deverá apresentar os seguintes traços: interesseiros, invejosos, ciumentos, insaciáveis nos seus desejos, eternos descontentes que só aspiram o que não possuem, ingratos, inconstantes, dissimulados, mentirosos, velhacos, medrosos, covardes (...)

E crédulos, desprovidos de juízo, incapazes de descer ao âmago das coisas eles se deixam seduzir pelas aparências, pelo acontecimento. E malévolos, maus, de uma maldade que não nem vencida pelo tempo, nem amenizada por nenhum benefício. E acima de tudo, medíocres: tanto no mal como no bem, não vão até o fim; raramente sabem ser completamente bons ou completamente maus, diante dos grandes crimes recuam (...)

É por essas e outras que se é melhor fazer-se temer do que se amar. Para manter o estado vale tudo: Os meios serão sempre considerados honráveis e louvados por cada um”. O homem não muda, obedece sempre os mesmos desejos , as mesmas paixões. O Estado deve ser posto acima de tudo, é necessário conservá-lo, pois o estado simplesmente é.

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